sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Concurso de vídeo do Festival Afro Minuto – Flink Sampa 2020


Este ano vivenciamos uma onda de protestos contra o racismo, evidenciando a necessidade de ampliarmos os debates e reflexões sobre as desigualdades raciais ainda manifestadas, a fim de combater todas as formas de discriminação.

Com esse propósito, a Faculdade Zumbi dos Palmares e a ONG Afrobras, em parceria com a SEDUC, por meio da Coordenadoria Pedagógica/Departamento de Modalidades Educacionais/Centro de Inclusão Educacional e da Escola de Formação dos Profissionais da Educação/CRE Mario Covas, promovem o Festival Afro Minuto – Flink Sampa 2020.

O objetivo é promover o reconhecimento, a valorização e o respeito à diversidade étnico-racial brasileira e à cultura afro-brasileira e africana, aprofundando as conversas sobre a questão do protagonismo negro, de maneira participativa. Como bem disse a professora e filósofa estadunidense Angela Davis, “não basta não ser racista, é preciso ser antirracista”.

Os vídeos deverão ter no mínimo 1 (um) segundo e no máximo 1 (um) minuto de duração/ 60 (sessenta) segundos, excluindo-se os créditos, que deverão ter tolerância de 3 (três) segundos, que dialoguem com o tema de Igualdade Racial, tendo como referência as trajetórias, experiências literárias e acadêmicas do baiano Milton Santos – dentre tantas vocações, geógrafo, escritor, cientista, jornalista, advogado e professor universitário, que se destacou em uma dessas áreas, o que lhe rendeu o Prêmio Nobel da Geografia, em 1994.

Cada unidade escolar formará uma comissão multidisciplinar de professores para realizar a seleção de até um vídeo em cada uma das categorias: Ensino Fundamental Anos Iniciais, Ensino Fundamental Anos Finais, Ensino Médio e EJA, que deverá encaminhá-lo para o Núcleo Pedagógico de sua respectiva diretoria de ensino até o dia 30/09.

Alunos e professores vencedores do Concurso ganharão certificado de participação e livros de literatura afro-brasileira. A premiação será feita durante a Flink Sampa – Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra, que acontecerá entre os dias 16 e 19 de novembro, no campus da Faculdade Zumbi dos Palmares.

Para mais informações sobre como participar, leia o Regulamento com atenção. Dúvidas, entre em contato pelo e-mail: premioseconcursoscre@educacao.sp.gov.br

A quem se destina:
Alunos do Ensino de todas as escolas do Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Anos Finais – e do Ensino Médio, regulares ou integral, bem como atendimento e modalidades educacionais: Educação de Jovens e Adultos – EJA e CEEJA, classes prisionais, classes hospitalares, comunidades assentamento, quilombolas e indígenas e Fundação Casa.

Período de Inscrições:
Até 30/09

Informações: http://www.escoladeformacao.sp.gov.br/portais/Default.aspx?tabid=9180

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Projeto: Permita que eu fale

PROJETO

DOCUMENTÁRIO “PERMITA QUE EU FALE”

Desenho feito pelo voluntário do PEF Vinícius de Jesus Mangolo

O Centro de Inclusão Educacional da COPED iniciou, neste ano de 2020, a elaboração de boletins informativos com a temática “Diversidade Sexual e de Gênero”. Em sua primeira edição, foi abordada a “Campanha Lei Maria da Penha”, orientando as escolas a trabalharem com este tema. Sabemos que as mulheres sofrem todo o tipo de violência, como a física, a psicológica e a simbólica, além de tantas dificuldades em conseguir atingir a igualdade de oportunidades que os homens historicamente têm.

Devido à pandemia causada pela COVID-19 e o longo período que temos convivido com ela, muitas pessoas têm sofrido diversas consequências, como o adoecimento, a perda de entes queridos, o desemprego, entre outros. Neste cenário, as mulheres tendem a encarar também outros desafios, como conciliar o cuidado com a sua família – com seus filhos não frequentando presencialmente a escola – e seus próprios empregos, ou até mesmo vivendo o sofrimento do desemprego.

Diante deste cenário, nós da Diretoria de Ensino Regional de Tupã pensamos nas tantas mulheres que há na nossa região com muitas histórias de lutas para serem contadas. Desta forma, sentimos a necessidade de mostrá-las a todos em um formato de documentário. Para isso, pedimos a colaboração das unidades escolares e da equipe do Programa Escola da Família para que possamos entrevistar estas mulheres que possam servir de inspiração para a construção de um mundo melhor e mais justo.

A seguir, mostramos como as unidades escolares podem colaborar com o projeto através da participação de seus alunos:

Anos Iniciais

Os professores podem pedir para que os alunos façam desenhos representando características marcantes das mulheres: coragem, amor, heroísmo, empatia, cuidado ao próximo, etc.

Anos Finais e Ensino Médio

Os professores podem orientar os alunos a fazerem entrevistas de mulheres que eles acharem relevantes para o documentário. As entrevistas poderiam ser em formato de gravação de vídeo com o celular (consultar as orientações no final deste documento) ou através de áudio pelo Whatsapp, em casos em que a entrevistada não queira ser filmada ou quando ela não é do seu convívio pessoal durante esta quarentena e a tarefa precise ser feita à distância – ao menos que ela se disponha a se filmar.

 

Temas que envolvam a desigualdade de gênero na nossa sociedade se encontram em habilidades desenvolvidas por diferentes componentes curriculares, tais como:

Sociologia

1ª série EM

- Compreender a desigualdade na construção social de gênero.

2ª série EM

- Divisão sexual e etária do trabalho.

- Identificar e compreender de forma crítica como a violência doméstica, a violência sexual e a violência na escola são exercidas em suas diversas formas (simbólica, física e psicológica).

3ª série EM

- Desenvolver o espírito crítico em relação à historicidade da condição feminina.

- Estabelecer relações entre a luta feminina e a ampliação dos direitos civis.

- Estabelecer uma reflexão sobre o significado e a importância do movimento feminista na luta pelos direitos das mulheres.

Filosofia

2ª série EM

- Analisar as condições dos seres humanos a partir de reflexão filosófica sobre diferenças e igualdades entre homens e mulheres.

3ª série EM

- Reconhecer o caráter insatisfatório, ingênuo e mesmo ideológico de certas explicações normalmente aceitas pelo senso comum para o problema da desigualdade.

História

9º ano EF

- Identificar e explicar, em meio a lógicas de inclusão e exclusão, as reivindicações dos povos indígenas, das populações afrodescendentes e das mulheres no contexto republicano até a Ditadura Militar.

- Relacionar as conquistas de direitos políticos, sociais e civis à atuação de movimentos sociais.

3ª série EM

- Discutir situações da vida cotidiana relacionadas a preconceitos étnicos, culturais, religiosos e de qualquer natureza.

- Reconhecer a importância dos movimentos coletivos e de resistência para as conquistas sociais e a preservação dos direitos dos cidadãos ao longo da história.

 

Portanto, os professores destes componentes curriculares poderão ser parceiros do projeto, sugerindo como atividades a seus alunos.

 

Programa Escola da Família

A equipe da Escola da Família, entre professores auxiliares e universitários, tem a possibilidade de conversarem entre si e decidirem com quais mulheres podem fazer entrevistas, distribuindo as tarefas de acordo com a disponibilidade de cada um.

 

PERGUNTAS A SEREM FEITAS ÀS ENTREVISTADAS

As possibilidades de perguntas variam de acordo com cada entrevistador, podendo fazer várias. Porém, quatro momentos são essenciais:

- Pedir para que a entrevistada conte um pouco sobre quem ela é, como por exemplo, qual a profissão dela, entre outras informações que achar necessário.

- Perguntar sobre um momento de sua vida que foi para ela um grande desafio.

- Pedir para que fale de um momento que foi uma grande felicidade.

- Perguntar a respeito de como está sendo para ela este momento de pandemia.

 

ORIENTAÇÕES PARA AS FILMAGENS

Para fazer filmagens, algumas regras devem ser consideradas:

- Filmar com o celular sempre na horizontal.

- Cuidado para enquadrar bem a entrevistada, centralizando-a na câmera e não cortando a cabeça.

- Verificar se o som está nítido, pois há diferenças no som de um celular para outro e alguns podem ter o som baixo. Neste caso, se aproxime mais da entrevistada ou peça para que ela fale mais alto.

- Depois da entrevista, peça para que ela sorria por alguns segundos e filme seu sorriso.

- Não se preocupe se tiver que pausar a filmagem por algum motivo e precisar fazer outras gravações, resultando em vídeos separados uns dos outros. Se for este o caso, envie todos os vídeos, que nós da Diretoria de Ensino faremos a edição deles.

- Você terá liberdade para ser criativo como quiser. Pode filmar a entrevistada caminhando, pode focar nos olhos dela, na boca, quando não estiver entrevistando. Também em momentos em que ela estiver fazendo alguma atividade, como ajudando os filhos com tarefas da escola, entre outras possibilidades.

 

ENVIAR OS MATERIAIS ATÉ O DIA 14 DE AGOSTO DE 2020 PARA O SEGUINTE EMAIL, AOS CUIDADOS DE RAFAEL E ROSANA: detupnpe@educacao.sp.gov.br

 

Em caso de dúvidas, entrar em contato com os PCNP Rafael e Rosana.

 

Atenciosamente,

 

Rafael Simonetti – PCNP Sociologia e Filosofia

Rosana Zamana – PCNP Programa Escola da Família